sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Lua (dizem os ingleses)
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma ideia se perde.

E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De... não sei se é desejar.

Sim, todos os meus desejos
São de estar sentir pensando...
A Lua (dizem os ingleses)
É azul de quando em quando.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mull of Kintyre

Estou fazendo remo desde agosto. A raia olímpica da usp fica bem ao lado da Marginal Pinheiros. Mas, dentro do barco, dentro da raia, os muros ocultam a cidade. Em pleno horário do caos, 18h, ao mesmo tempo de um grande e maluco trânsito, eu estou remando, sem ouvir um som além das pás raspando a água, sem enxergar nada além das árvores, do céu, da lua e da água. São 20 metros paradoxais entre raia e rua.

Todas as vezes que remo, penso nisso. E remar traz a doce paz ilusória de estar momentaneamente fora do sistema, fora da loucura. 4000 metros de liberdade, de ilusão. E isso desperta a velha e muitas vezes apagada vontade de fugir. De viver a vida de um modo racional - desprezando o que consideram racional; de viver uma vida digna e cheia de ideais; de viver a pureza e a simplicidade da vida. Por isso admiro fortemente o Chris McCandless. Não por ele querer viver a vida de um jeito racional, mas por ele ter vivido assim.

Mas, sinceramente, não sei a que ponto fugir seja covardia ou coragem, ou que seja covardia e coragem ao mesmo tempo. Não sei a que ponto meus ideais são puros e nobres ou simplesmente assumo essa posição como defesa, pra justificar uma não adaptação ao mundo. 

Por ideais ou defesa, não importa, muitas vezes sinto-me agoniado pra sair. Eu, tendo consciência do que acho ter, tenho a obrigação moral de fazer alguma diferença, nem que seja na minha vida.





domingo, 22 de julho de 2012

A volta do acampamento

Voltei de mais uma temporada no acampamento Sol da Vida, e foi mais uma vez muito bom! Estar mais perto de Deus é fantástico. E é no acampamento que a cabeça, livre do mundo aqui fora, consegue se organizar. Durante as duas semanas, mas principalmente na segunda, várias questões vieram à minha cabeça.
Pensei, mesmo que por momentos isso fosse muito angustiante, e consegui enxergar algumas coisas de maneira mais clara.
São em momentos como esse que você olha para a sua vida, e vê o que você conquistou até agora. Acho que todos nós temos sonhos e expectativas em relação à nossa vida. E você pára, e vê que a sua vida não está do jeito que você imaginava. Vê que você tem se tornado uma pessoa diferente daquela que imaginava, observa e vê como estão os seus relacionamentos com as pessoas, e principalmente, como está o seu relacionamento com Deus. Foi isso que eu fiz durante o acampamento. E decidi que quero mudar.
O Fábio me disse uma coisa que foi determinante pra que eu pensasse em tudo isso. Ele falou que um muro que começa a ser construído de maneira errada, uma hora vai cair. É simples, mas isso me fez pensar em tantas coisas! Vi que há uns tijolos meio tortos no meu muro, e que precisam ser endireitados.
Voltei querendo ser uma pessoa melhor, e tenho certeza de que DNA, Deus nunca abandona.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tem umas coisas que acontecem que são como se você tivesse tomado um daqueles socos bem dados na boca do estômago.

Na verdade, acho que o soco era mais vantajoso do que essas coisas.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Relógio.

A rotina suga todo o ânimo; sinto-me emburrecendo, idéias confusas e dificuldade de organizar pensamentos. O cansaço mental é grande. Não dá pra viver mecanicamente.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Rupturas e Continuidades

Seria muito mais fácil lidar com as coisas se o passado não fosse tão insistente em ser presente. E pro passado morrer no passado é necessário vontade de que o passado fique lá, vontade que nem sempre existe.

E isso explica muitas coisas.