sábado, 30 de janeiro de 2010

Show do Cachorro Grande



Sim, hoje a Melissa e eu fomos ao show do Cachorro Grande, no Centro Cultural Vergueiro. Já tinha visto eles tocarem, em maio do ano passado, quando abriram o show do Oasis. Achei bem legal e perdi o preconceito que tinha com a banda.
Daí, há algum tempo, estava procurando um show deles pra ir... E foi hoje!
O show foi muito bom! Chegamos 17h40, para o show que começaria as 19h. Primeira impressão foi: "só tem gente estranha nesse lugar!". De fato, havia muita gente estranha. Mas devo destacar que muitas pessoas mais velhas, até com seus filhos, e que conheciam as músicas... Achei isso bem legal.
Sobre o show, muitas músicas novas no setlist, mas nada que atrapalhasse ou tirasse a empolgação de qualquer um. Nas músicas conhecidas, todos cantando e agitando bastante. Parte instrumental muito boa. Vale ressaltar a qualidade de cada músico individualmente. E também, como estavam felizes em tocar. Isso é legal demais, e é passado pro público.
Ficamos colados no palco, outro detalhe muito legal, divertido e importante. Show pequeno é legal por isso. Os caras da banda olham na sua cara, apontam, conversam com a platéia...
Pontos altos do show: Hey Amigo, Lunático, Sexperienced, Sinceramente, Você Não Sabe o Que Perdeu e Dia Perfeito, além de uma música que eu não conhecia, mas acho que se chama As Próximas Horas Serão Muito Boas.
Guitarra bem timbrada, baixo marcante, teclado empolgante, bateria fantástica e vocal animado.
Enfim, dia e música agradáveis.

Cheers.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

7 dias

Não tinha nada de muito útil pra postar hoje. Mas agora a tarde eu dormi tão bem, mas tão bem, que acordei de muito bom humor e resolvi escrever isso aqui.
Exatamente uma semana pra eu viajar pra Espanha!

Cheers.

How many times?

Yes and how many times can a man turn his head,
Pretend that he just doesn't see?
Bob Dylan - Blowin' in the Wind

Estou lendo um livro, O Chamado da Floresta, do autor americano Jack London. O livro conta a história de um cão chamado Buck, que, na época da corrida do ouro, é raptado de sua casa, onde era um cão doméstico, para puxar trenós, num ambiente selvagem e hostil. Quando é capturado, enfrenta um homem que, com um porrete na mão, a cada tentativa do cão de atacá-lo, o fere com golpes no focinho e na cabeça. Buck tenta doze vezes atacar o homem, e as doze vezes leva um duro golpe, até ficar muito machucado e desistir. Após esse acontecimento, o livro relata que o cão aprendeu que não devia enfrentar homens que levassem um porrete. Não devia respeitá-los, mas obedecê-los, pois a resistência era inútil.
Ok, mas e aí? Contei essa história pra retratar algo que vem acontecendo. Hoje parei pra perceber que muitas vezes, não importa o quanto 'apanhemos', não importa o tamanho da surra moral e psicológica, eu não aprendo. Erros que já me causaram consequências ruins têm sido cometidos novamente.
Quantas vezes vou precisar errar e aguentar as consequências pra poder aprender?
É bem revoltante isso, fico louco da vida comigo mesmo.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Voltar.

A volta, no final das contas, sempre é triste. Ontem, indo embora do acampamento, até estava tranquilo. Mas foi chegar em casa, ligar a tv e o computador, e veio aquela enorme falta que o acampamento faz.
Foi ótimo. Duas semanas maravilhosas. Conheci pessoas muito especiais, reforcei amizades especiais, passei momentos fantásticos com muitas pessoas ali. Mas acaba. Agora, é voltar pra vida real. Essa é a parte ruim. Voltar pra rotina que estressa, que cansa, que machuca, que desilude e deixa qualquer um sem esperança. Talvez a rotina não seja tão ruim assim. Talvez Deus mande muitas coisas pra amenizar os efeitos dessa rotina, como sempre tem feito. Mas mesmo assim, depois de passar duas semanas ótimas, duas semanas de comunhão com as pessoas e com Deus, voltar é triste. Voltar faz mal. Estou bem pra baixo agora. Sinto falta de cada pessoa, de cada momento, de cada palavra, de cada risada, de cada banheiro que eu lavei... Sinto falta de estar lá.
Mas agora é me esforçar pra dar o meu melhor nesse semestre... Em julho tem mais acampamento, se Deus quiser.
Ah, e vários momentos foram inesquecíveis: louvor, ht, palestras, serenata, risadas no quarto, noite dos talentos, futebol, social...
Enfim, vai fazer falta.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sol da minha vida

Acampamento amanhã. A minha rotina de janeiro e julho há 5 anos. Rotina que não faz cansar... Na verdade, a rotina que me faz descansar, que quebra o meu coração endurecido, a rotina que me traz a esperança de dias melhores.

"Lindo lugar
Lugar onde se conhece pessoas lindas
Lugar onde se aprende o que é vida
Lugar onde se ensina achar a vida
Em Jesus, No Senhor
Lindo lugar
lugar onde se conhece coisas lindas
lugar onde se estuda a Bíblia
Onde a fé é praticada e não banida
O verde que é verde, vem de Deus
A paz tranquila e pura do Senhor
Lugar onde se planta e colhe
as bençãos de Deus... Sol da Vida" (Nando Padoan)

Sem dúvida, é o melhor lugar do mundo. Até quando não estou empolgado, até quando acho que nada de novo pode acontecer, vou e me surpreendo. Vou e tenho experiências fantásticas.
Acho que as duas semanas que passo lá são pouco tempo. Quatro semanas por ano, pra um ano tão difícil, como costuma ser, é muito pouco.
Lá eu conheci as melhores pessoas, lá eu fiz as melhores amizades, lá eu aprendi o que é ser servo de Deus, lá eu obtive o prazer em desfrutar da palavra e da presença de Deus... Lá eu conheci verdadeiramente a Deus, o Seu imenso amor, a Sua graça.
Toda temporada chego meio quebrado... Vou lá, e recarrego as pilhas, pra enfrentar mais um semestre... E no final do semestre, mais uma vez estou quebrado. Essa é a minha metáfora favorita sobre o acampamento. É meu recarregador de bateria. Sem o acampamento, eu não funciono como deveria funcionar. Preciso daquele lugar!
Tem como não ficar ansioso? Mesmo que não estivesse ansioso, só de lembrar por tudo que eu passei lá, só de pensar o quanto eu mudei pós-acampamento, só de lembrar que minhas maiores experiências com Deus foram lá, volto a ficar empolgado, e a imaginar o que Deus tem pra mim nessa temporada.
E pela primeira vez, pelo menos que eu me lembre, estipulei o meu foco para o acampamento. Não vou por causa dos meus amigos, que são os melhores, que são indispensáveis, que acima de tudo, são meus irmãos, que me divertem, que me consolam, que me fazem tão bem. Não vou pra ajudar, sendo equipante, trabalho que tenho o maior prazer em fazer. Não vou pra me divertir. Vou 'simplesmente' pra servir e buscar. Esse é o meu desejo, o meu anseio, a minha vontade.
E tenho o objetivo de, daqui seis meses, poder dizer que, graças a Deus, não vou pro acampamento quebrado, não vou pro acampamento com a pilha vazia, mas vou com a pilha cheia, vou pra conseguir uma bateria extra.
Termino com a frase que o Jairo, num final de temporada, disse: "Muitos vem aqui pra recarregar as suas baterias. Sim, aqui é o lugar pra isso. Mas que vocês possam assumir o compromisso de manter a bateria cheia durante o semestre, e chegar aqui pra adquirir uma bateria extra."

"Sobre o meu pensar, tudo que eu falar, faz me refletir, a beleza que há em Ti..."

Cheers.