quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje acordei e abri o celular para ver as horas, e reparei na data, 15/12/2010. Faltam 10 dias pro Natal, mas além disso, nada de especial.
Mas eu lembrei de dezembro do ano passado. Como estavam as coisas há um ano, como estava minha cabeça há um ano... E cheguei a conclusão de que seria muito bom voltar no tempo, e viver essa metade de dezembro de 2009 de novo, e o ano inteiro de 2010 de novo.

Agora, dezembro real, eu estou bem desanimado. Me lembro que já tive épocas onde a melhor hora do dia era a hora de dormir, porque era a hora em que 'perdíamos a consciência'. Hoje acordei três vezes, e as três vezes coloquei o relógio pra despertar tempos mais tarde. Cansaço sim, mas também desânimo, também vontade de não sair da cama, não sair de casa.

É ruim acordar e lembrar de tudo o que aconteceu, do que vai acontecer, do que eu tenho que estudar...

Mas no fim, esse negócio de querer viver épocas anteriores é uma grande babaquice. Covardia, pura covardia. O negócio é orar, colocar isso diante de Deus e se esforçar, pra que o ano vindouro seja tão bom como foi este ano, mesmo que eu não enxergue saída pra isso.
Não quero viver 2010 de novo. Quero que 2011 possa ser tão especial como foi esse ano, e vou me esforçar muito pra isso!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fim de ano é a maior correria, sempre! Ano de vestibular então, nem se fale, a correria e a pressão dobram.
Quando as provas da escola acabam, sai aquele peso das costas, e então você se vê livre pra descansar, sem qualquer pressão.
Mas esse ano é diferente. Terei aulas até janeiro e provas em janeiro. E isso acumula pressão, estresse.
Acho que a gente se condiciona, e de agosto a outubro ainda estamos no pique, e novembro é o mês que o cansaço físico e mental vem. Só que as aulas acabam, e o estresse passa, a pressão acaba.

Mas as aulas continuam, ainda há provas pra serem feitas, e o risco de não ir bem é passar um ano inteiro no cursinho, coisa que acho que ninguém deseja.

E tudo isso gera mau-humor, me deixa nervosinho, esquentadinho...

E desconto nas pessoas mais próximas, como sempre. Poxa, as coisas não deviam ser assim. E claro que o estresse pelo vestibular, cansaço, escola, não é justificativa pra tratar mal os outros. Mas que é o grande causador disso, é.

E esta postagem tem o intuito de pedir desculpa as pessoas que eu magooei, que fui grosso, que pressionei, que agi de maneira idiota. Desculpem!

Me sinto muito mal de tratar as pessoas assim, até porque são as pessoas que amo. E tratar desse jeito não é demonstrar amor.

Daqui pra baixo, é só pra você:

Amor, desculpa se te tratei mal (e tratei), e obrigado por estar do meu lado sempre! =)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Goo goo g'joob

I'm down (I'm really down),
I'm down (down on the ground),
I'm down (I'm really down).

I'm a loser, I'm a loser,
And I'm not what I appear to be.

Vida virtual é realmente uma grande bosta, e a internet é frustrante. É melhor ficar longe de toda essa droga.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pra você!

Se você soubesse tanta coisa... Se você soubesse que eu penso em você sempre, que você é a pessoa pra qual eu quero contar tudo o que me acontece, que você é uma das grandes razões da minha felicidade, que você faz as coisas ficarem muito melhores (até a escola), que a sua companhia é a melhor, que estar com você é sempre um prazer, que sempre que pego metrô pra te encontrar ainda vem aquele friozinho na barriga, que você é linda, a mais linda e a única!, que eu sou feliz demais por ter você comigo, e valorizo demais isso... Se você soubesse que tem tantas outras coisas...

Não sei se você sabe. Mas é tudo verdade.

Obrigado pela alegria de ter você, e por esses meses fantásticos!

Eu te amo, muito, e quero que você saiba que, além de tudo isso, você é muito especial pra mim! :)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conversa

bláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblábláblá.

blá.

domingo, 1 de agosto de 2010

Médio, cursinho e vestibular

Amanhã começa oficialmente o semestre mais corrido da minha vida.

sábado, 31 de julho de 2010

Sensibilidade (ou falta de)

Queria não ser tapado pra várias coisas. Queria mesmo. Ah, é tão ruim não ter sensibilidade em várias situações. Perceber que certas coisas não são faláveis, que certas atitudes machucam.

Proteste já!

O ano mal começou, e já estamos no segundo semestre. E é semestre de vestibular. Tenho pouquíssimos dias pra decidir o curso que vou prestar. Não é nada simples. Muitas coisas entram em jogo:
-pressão dos meus pais: graças a Deus não tenho problema algum com isso, pois meus pais me apoiam no curso que eu escolher.
-pressão do futuro próspero: uma balança, onde em um dos lados se encontra o 'fazer o que gosta', e no outro o 'fazer o que dá dinheiro'. Perfeito seria aliar as duas coisas. Mas e se não dá? Dinheiro realmente importa? Mas se escolher uma profissão que dê dinheiro, não estarei buscando mais do que eu realmente preciso?
-pressão das pessoas próximas: infelizmente, muitas pessoas próximas ainda tem a mentalidade pequena de que só existem três opções de curso: engenharia, direito ou medicina. Talvez, atualmente, entrem alguns cursos nesta lista, como administração ou economia. Enfim, quando você fala que quer um curso diferente destes, você é visto como um cara bobo, que não pensa no futuro, ou imaturo 'porque quer fazer o que gosta'. A pressão dessas pessoas só faz com que você realmente não escolha nenhum dos cursos que elas sugerem.

Creio que são as principais pressões.

O que me deixa muito bravo é acharem que estou escolhendo um curso por ser mais fácil de entrar. Não sei de onde as pessoas tiram isso, mas é ridículo. Dane-se se a nota de corte do meu curso é 40 ou 80. Não faz diferença, vou me esforçar do mesmo jeito.
Outra coisa chata é falarem que você não pode fazer o que gosta, pois fazer o que gosta é hobbie. Grande besteira.

Eu entendo que talvez as pessoas só estejam querendo o meu bem. Mas pra mim isso é pensar pequeno.

Se eu fizer geografia, for professor, vou me esforçar pra ser o melhor geógrafo, o melhor professor.
Vou ganhar menos do que ganha um engenheiro, ou um executivo, ou um médico. Mas eu vejo por meu pai, engenheiro. Trabalha muito, e é insatisfeito com a profissão, com a cobrança excessiva, com o fato de sofrer pressão porque um cara quer ter mais dinheiro.
Um executivo passa o dia inteiro num escritório, atrás de um computador, pensando em como fazer mais dinheiro. Muitas reuniões. Estresse o tempo todo. Um médico tem uma vida muito corrida, plantões, não tem horários... Ok, eles estão se esforçando. Mas e o tempo pra Deus? E o tempo pra família? Trabalham pra viver ou vivem pra trabalhar?
Será que sua família quer que você traga muito dinheiro pra casa, ou quer que você passe tempo com ela? Que você dê um pouco de atenção? Que você brinque com seus filhos? Que você ouça a sua esposa? O relacionamento familiar está muito complicado, ultimamente há milhares de separações, de famílias destruídas. Isso se deve grandemente ao fato de as pessoas não terem tempo pras outras pessoas. Ninguém quer passar tempo junto, ninguém quer ouvir, ninguém se esforça pra ter um tempo de qualidade.

Não, não é todo engenheiro, médico ou executivo que não dá atenção pra família. Meu pai dá muita atenção pra gente. Não é regra. Mas é maioria.

O que estou querendo dizer é que eu não me vejo fazendo uma profissão dessas. Eu POSSO sim, fazer o que gosto e estar muito contente com tudo o que tenho, mesmo que não seja muito. O suficiente, tenho certeza que vou ter. E fazendo o que gosto, tendo prazer no meu trabalho, vou ter um tempo de mais qualidade em casa. E eu acho isso fundamental.

Texto de desabafo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Grupo seleto.

6 bilhões de pessoas, e só 10 que eu me importo. E são as únicas pessoas que eu magôo.
Egoísmo é uma droga!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mundo

de merda.
Hoje, muitas coisas me lembraram isso. Aula de história, e num círculo, o professor perguntou quem achava o mundo uma droga, quem achava que o mundo está uma droga, ou quem acha que o mundo está bom. Todos escolheram ou a primeira ou a segunda opção. Ainda bem que não houve nenhum iludido que afirmasse que as coisas vão bem.

Voltando pra casa de trem, ele para numa estação lotada. Dezenas de pessoas querendo entrar, e algumas querendo sair. Ou seja, empurra-empurra, xingamentos, pessoas sendo esprimidas. O que me veio a cabeça foi a leitura que fiz no ano passado, A situação da classe trabalhadora da Inglaterra', de Friedrich Engels. Apesar de ter reclamado muito de ler um tijolo repetitivo, o livro abre a cabeça pra muitas coisas, inclusive pensar que a mesma coisa que acontecia há 170 anos continua acontecendo hoje.
Engels diz que a desigualdade social e as péssimas condições de trabalho geram, além de más condições de vida, a degradação moral. E Engels descreveu o que ocorria na época, e sem saber, o que iria ocorrer pelos próximos séculos.
Porque as pessoas se empurram, se xingam, se matam, são tão mal-educadas? Por causa das condições em que elas vivem. Não justifica ser assim. Mas é totalmente compreensível. As pessoas, depois de apanharem tanto, sofrerem tanto, se tornam amargas.

E agora, voltando à aula que tive hoje, o professor perguntou quem acreditava que o mundo ainda tinha solução.. Muitos citaram coisas que podem mudar o mundo, como a educação, um desenvolvimento sustentável, eliminação da desigualdade social (melhor distribuição de renda). As vezes, quase perco totalmente a esperança. Mas o que a mantém, é com certeza, Jesus. Graças a Deus ainda podemos ter esperança.

Mas, as vezes não tem como desanimar.

Vivemos num sistema injusto, convivemos todo dia com cenas lamentáveis, como pessoas que vivem nas ruas, e muitas vezes, tapeamos nossa consciência usando o óculos da insensibilidade social. Tudo isso é verdade.

Mas, ao meu ver, há uma solução imediata: agirmos com amor. Está ao nosso alcance, e faz toda diferença.

Ressalto a campanha que tem crescido: gentileza gera gentileza.

Cheers.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A eterna mesmice

"O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol." Eclesiastes 1:9

Segundo o Eclesiastes a vida é cíclica... E se formos pensar bem, quase tudo o que acontece já aconteceu... E vai acontecer de novo.

Isso me assusta.

Cheers.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O melhor amigo do homem

Cachorro tem sido usado como um adjetivo negativo. "Seu cachorro!", "Safado, cachorro, sem vergonha!", "Fulano é um cachorro!", bradam alguns.
Mas, é uma tremenda ignorância usar "cachorro" para essa função.
O animal cachorro não tem nada do sentido atribuído ao adjetivo. O animal é leal, companheiro, sincero, pronto pra defender o seu amigo (vulgo dono) com unhas e dentes, literalmente. É o cachorro que, a hora que você chegar, vai correndo te saudar. Não importa se é de madrugada, se está muito frio, chovendo, nevando, o cachorro vai abanando o rabo, te lambendo, fazendo festa, porque sentiu sua falta e agora você está voltando.
E os donos, muitas vezes estressados com a cansativa rotina, mal ligam para a festa do cachorro, e praticamente ignoram os esforços do pobre animal para mostrar carinho, e as vezes até gritam com o cachorro. E este, o que faz? Sai triste, já que seu amado dono o desprezou. Mas, um minuto depois, já não lembra, e continua fazendo festa, e se você o chamar e der um pouco de atenção, o cão ficará em êxtase.
E o único interesse do cão nisso é a companhia do dono.

Será que fazemos e agimos para/com nossos amigos 1/10 do que os cães fazem/agem? Eu não!

Sejamos amigos como os cães.

Cheers.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Curtinhas

-Dia feliz, três aulas vagas, cantoria na praceta.
-Aliás, eu estava cantando o tempo todo hoje. Sinal de felicidade, sim.
-Se está na chuva, que aproveite e se molhe decentemente. Isso inclui andar calmamente, curtindo a refrescância da chuva, ouvindo música alta e cantando. Sim, eu realmente estou com vontade de cantar hoje.
-Correr atrás do ônibus é uma aventura muito legal. Correr atrás do ônibus na chuva é muito mais legal.
-Duas semanas sem ir pra aula de banco de dados, e acabamos o exercício antes de todos. E estava certo!
-Vi as fotos da linha 2 do metrô. Trens moderníssimos, estações bem bonitas, algumas novidades. Parece que vai ser muito bom.
-Cheers.

terça-feira, 23 de março de 2010

Matemática

Deveria estar estudando, é verdade. Aliás, vim mais cedo pra casa exatamente pra isso. E é óbvio que, como um bom vagabundo, dormi, comi e só depois fui estudar. Como eu perdi as primeiras aulas de matemática por causa da viagem, fiquei completamente perdido em todas as aulas de matemática desses imensos 40 dias de aula. Hoje, a missão era estudar pra prova de quinta. Mas estudar significa aprender tudo o que você não aprendeu em 40 dias de um jeito fácil, objetivo e prático, que me faça tirar pelo menos a nota mínima necessária para aprovação.
Nos 40 minutos dedicados ao estudo*, percebi que a matéria nem é tão difícil assim. Fiz uns 10~12 exercícios e desisti. Desisti porque esperava muito mais dificuldade. Resolvi pular pros testes de vestibular, que geralmente são totalmente impossíveis pra mim. E pra minha surpresa, vi que eles não eram monstruosos. Como a prova é quinta, se eu me dedicar amanhã, e treinar alguns exercícios repetidamente, talvez tenha um certo sucesso (tirar a nota mínima) na prova.
Lembrando que, meu retrospecto em matemática ano passado foi de 10 provas, sendo 2 de recuperação. 7 notas vermelhas (a mais baixa = 1,8), 1 nota azul (=6) e 2 notas azuis nas 2 recuperações.
Não é que eu ache matemática desnecessária. Considero tudo o que aprendemos necessário. Matemática desenvolve raciocínio, soluções para problemas, visão espacial (Samuel e Melissa podem citar uma lista enorme do que a Matemática ajuda a desenvolver), que são coisas fundamentais pra tudo que formos fazer em nossas vidinhas fúteis.
Mas, ah, não consigo me empolgar estudando matemática. Apesar da maravilhosa sensação que vem quando você acerta um exercício, a sensação de inutilidade quando você não consegue vem com a mesma intensidade. Não consigo ficar mais do que 5 minutos no mesmo exercício. Acho que o que me falta pra gostar de matemática, é paciência.
Matemática me remete a vestibular... Isso sim é um bom assunto pra uma postagem futura.
Termino com o que aprendi com Ford Prefect... Simplesmente ignorarei a prova de quinta e qualquer coisa relacionada a ela, e terei um final de noite bem agradável.

Química, do Legião Urbana, que poderia muito bem chamar Matemática:

Estou trancado em casa e não posso sair
Papai já disse, tenho que passar
Nem música eu não posso mais ouvir
E assim não posso nem me concentrar

Não saco nada de Física
Literatura ou Gramática
Só gosto de Educação Sexual
E eu odeio Química

Não posso nem tentar me divertir
O tempo inteiro eu tenho que estudar
Fico só pensando se vou conseguir
Passar na porra do vestibular

Chegou a nova leva de aprendizes
Chegou a vez do nosso ritual
E se você quiser entrar na tribo
Aqui no nosso Belsen tropical

Ter carro do ano, TV a cores, pagar imposto, ter pistolão
Ter filho na escola, férias na Europa, conta bancária, comprar feijão
Ser responsável, cristão convicto, cidadão modelo, burguês padrão
Você tem que passar no vestibular.

http://www.youtube.com/watch?v=jyPC4ZSafMk

Cheers.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mais uma vez.

Sabe o post que eu fiz, dizendo que não importa o quanto a gente erra, não importa o quanto a gente percebe que está errado, não importa as consequências do erro, nós erramos novamente? É o que tem acontecido novamente.
Insistir no erro pra que? Eu já sei muito bem aonde vai dar. A vantagem é que agora eu ainda tenho tempo pra consertar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ah!

ODEIO mistério.

sábado, 6 de março de 2010

Há dias em que nada dá certo. Hoje foi um deles. Desde tudo que havia planejado até o meu humor, nada deu certo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Desentoa

Não sei direito o que escrever. Na verdade, queria contar com a quase certeza de que ninguém vai ler isso, e escrever muita coisa abertamente. Mas não vou contar com isso.
Por mais que as coisas estejam dando certo, em quase todos aspectos e âmbitos da minha vida, sempre fico com um pé atrás.
Na verdade, tenho uma grande dificuldade em lidar com pessoas. Seus pensamentos, suas mudanças, suas atitudes. Fico meio perdido, sinceramente.
São tantas mudanças, tão rápidas e tão incongruentes. Poucos são os que destoam desse fato. Então, fico com um receio do que vai acontecer. Desde que voltei pra escola, após as férias, muitas pessoas mudaram o seu jeito de agir comigo. Menos de dois meses, e pessoas mudaram completamente.
E isso gera duas reações: a primeira é esse tal de bloqueio, ou sei lá o que, que me faz ficar com esse pé atrás, com esse medo da possível mudança das pessoas que eu gosto. Até em acreditar demais nas pessoas, apesar de ser terrivelmente inocente para isso. Medo de acreditar demais nas pessoas e ser decepcionado, vale ressaltar; a segunda - e não menos importante reação - é ficar sem saber agir com a maioria das pessoas. Não que eu sempre saiba agir. Mas, com essas mudanças constantes, fico perdido, como disse acima.
Eu me considero uma pessoa constante. Pelo menos nas minhas opiniões e em definir o que eu quero e ficar naquilo. Sempre gostei de estabilidade.

Mas, como já foi dito, muita coisa está dando certo e eu estou feliz. Esse, com certeza, é um ano importantíssimo na minha vida, talvez o mais importante até agora, e tenho muita esperança de que tudo vai terminar bem.

Cheers.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Homem Primata

"Tão peremptoriamente estes espíritos lhe acenavam que a cada dia a humanidade e as pretensões humanas se afastavam para mais longe dele. Das profundezas da floresta soava um chamado; e com a mesma frequência que o escutava, misteriosamente emocionante e sedutor, sentia-se compelido a virar as costas à fogueira e à terra batida a seu redor e projetar-se para a floresta, correndo sempre em frente, não sabia para onde e nem por quê; e nem ao menos imaginava para onde ir ou por que iria, de tão imperioso que era o chamado que vinha das profundezas das florestas."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

É amanhã!

Malas quase prontas. Falta pouco.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Show do Cachorro Grande



Sim, hoje a Melissa e eu fomos ao show do Cachorro Grande, no Centro Cultural Vergueiro. Já tinha visto eles tocarem, em maio do ano passado, quando abriram o show do Oasis. Achei bem legal e perdi o preconceito que tinha com a banda.
Daí, há algum tempo, estava procurando um show deles pra ir... E foi hoje!
O show foi muito bom! Chegamos 17h40, para o show que começaria as 19h. Primeira impressão foi: "só tem gente estranha nesse lugar!". De fato, havia muita gente estranha. Mas devo destacar que muitas pessoas mais velhas, até com seus filhos, e que conheciam as músicas... Achei isso bem legal.
Sobre o show, muitas músicas novas no setlist, mas nada que atrapalhasse ou tirasse a empolgação de qualquer um. Nas músicas conhecidas, todos cantando e agitando bastante. Parte instrumental muito boa. Vale ressaltar a qualidade de cada músico individualmente. E também, como estavam felizes em tocar. Isso é legal demais, e é passado pro público.
Ficamos colados no palco, outro detalhe muito legal, divertido e importante. Show pequeno é legal por isso. Os caras da banda olham na sua cara, apontam, conversam com a platéia...
Pontos altos do show: Hey Amigo, Lunático, Sexperienced, Sinceramente, Você Não Sabe o Que Perdeu e Dia Perfeito, além de uma música que eu não conhecia, mas acho que se chama As Próximas Horas Serão Muito Boas.
Guitarra bem timbrada, baixo marcante, teclado empolgante, bateria fantástica e vocal animado.
Enfim, dia e música agradáveis.

Cheers.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

7 dias

Não tinha nada de muito útil pra postar hoje. Mas agora a tarde eu dormi tão bem, mas tão bem, que acordei de muito bom humor e resolvi escrever isso aqui.
Exatamente uma semana pra eu viajar pra Espanha!

Cheers.

How many times?

Yes and how many times can a man turn his head,
Pretend that he just doesn't see?
Bob Dylan - Blowin' in the Wind

Estou lendo um livro, O Chamado da Floresta, do autor americano Jack London. O livro conta a história de um cão chamado Buck, que, na época da corrida do ouro, é raptado de sua casa, onde era um cão doméstico, para puxar trenós, num ambiente selvagem e hostil. Quando é capturado, enfrenta um homem que, com um porrete na mão, a cada tentativa do cão de atacá-lo, o fere com golpes no focinho e na cabeça. Buck tenta doze vezes atacar o homem, e as doze vezes leva um duro golpe, até ficar muito machucado e desistir. Após esse acontecimento, o livro relata que o cão aprendeu que não devia enfrentar homens que levassem um porrete. Não devia respeitá-los, mas obedecê-los, pois a resistência era inútil.
Ok, mas e aí? Contei essa história pra retratar algo que vem acontecendo. Hoje parei pra perceber que muitas vezes, não importa o quanto 'apanhemos', não importa o tamanho da surra moral e psicológica, eu não aprendo. Erros que já me causaram consequências ruins têm sido cometidos novamente.
Quantas vezes vou precisar errar e aguentar as consequências pra poder aprender?
É bem revoltante isso, fico louco da vida comigo mesmo.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Voltar.

A volta, no final das contas, sempre é triste. Ontem, indo embora do acampamento, até estava tranquilo. Mas foi chegar em casa, ligar a tv e o computador, e veio aquela enorme falta que o acampamento faz.
Foi ótimo. Duas semanas maravilhosas. Conheci pessoas muito especiais, reforcei amizades especiais, passei momentos fantásticos com muitas pessoas ali. Mas acaba. Agora, é voltar pra vida real. Essa é a parte ruim. Voltar pra rotina que estressa, que cansa, que machuca, que desilude e deixa qualquer um sem esperança. Talvez a rotina não seja tão ruim assim. Talvez Deus mande muitas coisas pra amenizar os efeitos dessa rotina, como sempre tem feito. Mas mesmo assim, depois de passar duas semanas ótimas, duas semanas de comunhão com as pessoas e com Deus, voltar é triste. Voltar faz mal. Estou bem pra baixo agora. Sinto falta de cada pessoa, de cada momento, de cada palavra, de cada risada, de cada banheiro que eu lavei... Sinto falta de estar lá.
Mas agora é me esforçar pra dar o meu melhor nesse semestre... Em julho tem mais acampamento, se Deus quiser.
Ah, e vários momentos foram inesquecíveis: louvor, ht, palestras, serenata, risadas no quarto, noite dos talentos, futebol, social...
Enfim, vai fazer falta.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sol da minha vida

Acampamento amanhã. A minha rotina de janeiro e julho há 5 anos. Rotina que não faz cansar... Na verdade, a rotina que me faz descansar, que quebra o meu coração endurecido, a rotina que me traz a esperança de dias melhores.

"Lindo lugar
Lugar onde se conhece pessoas lindas
Lugar onde se aprende o que é vida
Lugar onde se ensina achar a vida
Em Jesus, No Senhor
Lindo lugar
lugar onde se conhece coisas lindas
lugar onde se estuda a Bíblia
Onde a fé é praticada e não banida
O verde que é verde, vem de Deus
A paz tranquila e pura do Senhor
Lugar onde se planta e colhe
as bençãos de Deus... Sol da Vida" (Nando Padoan)

Sem dúvida, é o melhor lugar do mundo. Até quando não estou empolgado, até quando acho que nada de novo pode acontecer, vou e me surpreendo. Vou e tenho experiências fantásticas.
Acho que as duas semanas que passo lá são pouco tempo. Quatro semanas por ano, pra um ano tão difícil, como costuma ser, é muito pouco.
Lá eu conheci as melhores pessoas, lá eu fiz as melhores amizades, lá eu aprendi o que é ser servo de Deus, lá eu obtive o prazer em desfrutar da palavra e da presença de Deus... Lá eu conheci verdadeiramente a Deus, o Seu imenso amor, a Sua graça.
Toda temporada chego meio quebrado... Vou lá, e recarrego as pilhas, pra enfrentar mais um semestre... E no final do semestre, mais uma vez estou quebrado. Essa é a minha metáfora favorita sobre o acampamento. É meu recarregador de bateria. Sem o acampamento, eu não funciono como deveria funcionar. Preciso daquele lugar!
Tem como não ficar ansioso? Mesmo que não estivesse ansioso, só de lembrar por tudo que eu passei lá, só de pensar o quanto eu mudei pós-acampamento, só de lembrar que minhas maiores experiências com Deus foram lá, volto a ficar empolgado, e a imaginar o que Deus tem pra mim nessa temporada.
E pela primeira vez, pelo menos que eu me lembre, estipulei o meu foco para o acampamento. Não vou por causa dos meus amigos, que são os melhores, que são indispensáveis, que acima de tudo, são meus irmãos, que me divertem, que me consolam, que me fazem tão bem. Não vou pra ajudar, sendo equipante, trabalho que tenho o maior prazer em fazer. Não vou pra me divertir. Vou 'simplesmente' pra servir e buscar. Esse é o meu desejo, o meu anseio, a minha vontade.
E tenho o objetivo de, daqui seis meses, poder dizer que, graças a Deus, não vou pro acampamento quebrado, não vou pro acampamento com a pilha vazia, mas vou com a pilha cheia, vou pra conseguir uma bateria extra.
Termino com a frase que o Jairo, num final de temporada, disse: "Muitos vem aqui pra recarregar as suas baterias. Sim, aqui é o lugar pra isso. Mas que vocês possam assumir o compromisso de manter a bateria cheia durante o semestre, e chegar aqui pra adquirir uma bateria extra."

"Sobre o meu pensar, tudo que eu falar, faz me refletir, a beleza que há em Ti..."

Cheers.